Solidariedade: qual seu papel no desenvolvimento econômico?

A pandemia fez com que a sociedade como um todo olhasse de forma mais cuidadosa o mundo ao seu redor e, principalmente, a realidade do seu país.  Dentro desse contexto, o tema da solidariedade ganhou posição de protagonismo e provocou reflexão. Qual é o seu papel no desenvolvimento econômico? Será que veremos uma mudança na cultura de doações do Brasil?

Todas as ações baseadas na solidariedade e desenvolvidas por OSCs visam atender necessidades que não foram sanadas pelo Estado a fim de contribuir para a construção de uma sociedade mais justa em variados aspectos. Há variadas iniciativas e projetos focados em áreas como meio ambiente, educação, saúde, assistência social, cultura, entre outras. O chamado terceiro setor exerce quase um papel de complementaridade para o Estado que não consegue resolver todos os problemas, principalmente os relativos a famílias em situação de vulnerabilidade social que muitas vezes são “invisíveis”. Dessa maneira, é possível estimular o desenvolvimento econômico.

A solidariedade no Brasil

De acordo com reportagem da revista Exame, as doações passam por “boom” no país durante a pandemia. Uma pesquisa da Associação Brasileira de Captadores de Recursos (ABCR) apontou que as doações no Brasil alcançaram 3,18 bilhões de reais. Em pouco mais de um mês, as entidades têm sua força motriz na solidariedade praticamente arrecadaram o mesmo valor registrado em todo o ano de 2018. Esse valor reúne doações de pessoas físicas e empresas.

São recorrentes as notícias de celebridades, organizações e empresários estrangeiros que aplicam parte dos seus recursos em doações. No entanto, essa não era uma cultura do Brasil. A mesma reportagem citada acima destaca dados do relatório Giving Report, produzido pela Charities Aid Foundation. Em média, o Brasil destina 0,2% do PIB para ações mais solidárias. Enquanto no Reino Unido e nos Estados Unidos esse percentual chega a 0,5% e 1,4%, respectivamente.

Aumento da solidariedade é tendência que veio para ficar?

É nesses períodos de crises que a solidariedade se mostra uma ferramenta efetiva de transformação da sociedade e de exercício da cidadania no cotidiano. As doações que são fruto da solidariedade trazem mudanças para a vida de quem as recebe, mas também proporcionam um bom sentimento para quem doou, que sente que fez a sua parte. E se na pandemia muito mais gente experimentou essa sensação, é provável que elas queiram que isso seja uma constante nas suas vidas.

Quem pratica a solidariedade no seu dia a dia demonstra que é capaz de ter empatia e consegue se abrir para um mundo em que a ação coletiva se torna ainda mais necessária para mitigar os efeitos de uma crise sem precedentes em nossa história.

Que tal enveredar pelo universo da solidariedade e transformar a vida de pessoas? Conheça o trabalho da IAM e saiba como ajudar! Ao longo de 40 anos de trajetória nós buscamos um só objetivo: melhorar a qualidade de vida das famílias e pessoas em situação de vulnerabilidade social e/ou econômica com foco na educação. Pois, acreditamos na transformação social pela educação e que pessoas que têm escola, têm escolha! Junte-se a nós!

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