Educação e Saúde Mental: A Base Invisível do Desenvolvimento
Quando falamos sobre os fatores que influenciam o desempenho escolar de crianças e adolescentes, é comum que se pense apenas em questões como estrutura curricular, qualidade do corpo docente ou metodologias pedagógicas. No entanto, há uma camada mais profunda e frequentemente negligenciada que sustenta todo o processo educativo: a saúde mental.
Nos últimos anos, especialmente no cenário pós-pandêmico, tem-se tornado cada vez mais evidente que o bem-estar emocional não é um elemento periférico da educação, ele é central. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 1 em cada 7 jovens entre 10 e 19 anos sofrem com algum tipo de transtorno. E mais alarmante ainda: muitos desses casos não são diagnosticados nem tratados, o que amplia os impactos negativos a longo prazo.
Problemas como ansiedade, depressão, distúrbios do sono, baixa autoestima e dificuldades de regulação emocional afetam diretamente a capacidade de concentração, a memória, o engajamento em sala de aula e até mesmo a motivação para aprender. Além disso, o sofrimento psíquico tende a se manifestar também em comportamentos desafiadores, isolamento social ou baixo rendimento escolar, criando um ciclo onde a escola, muitas vezes, acaba apenas reagindo aos sintomas em vez de atuar na prevenção e acolhimento.
Neste contexto, cresce a necessidade de repensar o papel da escola e das instituições educacionais. Não basta apenas transmitir conteúdo: é preciso formar crianças e adolescentes conscientes de si mesmos e capazes de lidar com suas emoções e com os desafios do mundo.
A educação socioemocional surge como um eixo essencial para essa transformação. Trata-se de ensinar habilidades como empatia, autorregulação, escuta ativa, resolução de conflitos, colaboração e resiliência. E isso não deve ser visto como um “extra”, mas como parte fundamental do currículo, integrado à rotina escolar de maneira prática e vivencial.
É nesse ponto que a atuação de organizações como a IAM – Instituição Assistencial Meimei torna-se não apenas relevante, mas inspiradora. Há décadas, a IAM vem demonstrando que é possível criar espaços educativos onde a saúde mental não é uma preocupação secundária, mas uma prioridade transversal a todas as ações.
Na IAM, compreendemos que o desenvolvimento pleno de uma criança passa, antes de tudo, pelo seu acolhimento emocional. Por isso, nossas oficinas e atividades educativas são pensadas com base em práticas de educação humanizada e socioemocional. Nossas crianças participantes aprendem a nomear suas emoções, a cuidar de si mesmas e a respeitar o outro.
Contamos com educadores sociais preparados para identificar e atuar de forma socioeducativa, tanto as crianças quanto com suas famílias. Afinal, a saúde mental é sistêmica: uma criança emocionalmente abalada muitas vezes reflete um ambiente familiar igualmente fragilizado.
Por isso, promovemos rodas de conversa, escutas individuais, oficinas de autocuidado e estratégias de fortalecimento do vínculo entre família e instituição. Trabalhamos para transformar a IAM em um território de confiança, segurança e afeto, valores que, mais do que nunca, são fundamentais para o desenvolvimento humano.
Quando cuidamos da saúde emocional de uma criança, estamos plantando as sementes para um futuro mais promissor. Crianças que se sentem ouvidas, valorizadas e amparadas desenvolvem autoconfiança, criatividade e senso de pertencimento. Tornam-se jovens mais preparados para enfrentar os desafios da vida adulta com equilíbrio e autonomia.
A IAM acredita que esse é o verdadeiro papel da educação: transformar vidas a partir de um olhar integral sobre o ser humano. E isso só é possível com o apoio de uma rede de pessoas que também acredita nesse propósito.
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