Uma sociedade democrática e justa não se sustenta apenas com leis ou instituições. Ela se fortalece na prática cotidiana da cidadania na capacidade de cada indivíduo de compreender seu papel, participar ativamente da vida social e contribuir para o bem coletivo. Por isso, educar para a cidadania não é um complemento da educação é seu núcleo central.
Em 2025, diante de tantas transformações sociais, culturais e políticas, formar cidadãos críticos, conscientes e ativos tornou-se uma urgência. E essa formação não acontece espontaneamente. Ela precisa ser construída, cultivada e incentivada desde a infância, por meio de vivências que deem sentido ao conceito de “participação social”.
A cidadania plena não se resume a conhecer os direitos garantidos por lei. Ela implica entender os deveres, exercer a escuta, assumir responsabilidades e reconhecer que cada escolha individual tem impacto no coletivo. E é exatamente essa consciência de pertencimento e de poder de ação que precisa ser nutrida na educação.
Participar é aprender a viver com o outro
Educar para a cidadania significa criar espaços onde crianças e adolescentes possam experimentar a convivência democrática, exercitar o diálogo, entender as dinâmicas sociais e desenvolver empatia pelos diferentes contextos que os cercam. Essa formação começa no cotidiano quando uma criança aprende a compartilhar, a cuidar do espaço comum, a respeitar regras construídas coletivamente.
Com o tempo, esse aprendizado se expande para discussões mais complexas: justiça social, desigualdade, política pública, meio ambiente, direitos humanos. O importante é que o processo seja experiencial e significativo, e não meramente teórico.
Nesse processo, o desenvolvimento socioemocional ocupa papel central. Afinal, não existe cidadania sem escuta, sem empatia, sem autorregulação, sem senso de justiça. Formar cidadãos também é formar pessoas emocionalmente equilibradas, capazes de lidar com frustrações, dialogar com o diferente e se mobilizar diante das injustiças.
A prática da cidadania começa cedo e com apoio comunitário
A escola tem papel fundamental nessa formação, mas não pode estar sozinha. Família, comunidade, organizações sociais e lideranças locais também são educadores. Cada um, à sua maneira, contribui para construir o senso de pertencimento, responsabilidade e solidariedade nas novas gerações.
E é nesse campo que o trabalho da IAM – Instituição Assistencial Meimei ganha força. Com o compromisso de promover o desenvolvimento integral de crianças e adolescentes, a IAM entende que educar é, também, formar para a vida em sociedade. Não basta preparar para o mercado de trabalho é preciso preparar para a convivência, para o respeito mútuo, para a participação ativa.
“Eu, nós e o mundo”: oficinas que preparam para a vida
Dentro dessa perspectiva, a IAM desenvolve oficinas como “Eu, nós e o mundo”, que propõem um percurso de autoconhecimento, consciência social e engajamento comunitário. Nelas, crianças e adolescentes são convidados a refletir sobre si, suas relações e seu papel no mundo.
Essas vivências vão muito além da teoria. Em grupo, os participantes discutem temas como desigualdade social, cuidado com o espaço público, justiça, ética, diversidade e políticas públicas. E, mais importante: projetam ações concretas para intervir positivamente em suas comunidades, mesmo em pequenas escalas.
A ideia é simples e poderosa: quem se sente parte, cuida. Quem entende seu papel social, participa. E quem participa, transforma.
Educação como ato político e esperançoso
Na IAM, acreditamos que a educação é, por essência, um ato político não no sentido partidário, mas no sentido profundo de formação de sujeitos capazes de agir no mundo. Cada criança que descobre sua voz, cada adolescente que entende sua responsabilidade social, cada jovem que se engaja numa ação comunitária está, sim, fortalecendo a democracia na prática.
É por isso que dizemos que aqui, sua doação se transforma em educação. Porque ela não transforma apenas o acesso à informação, mas a forma como esse conhecimento se transforma em ação. E é essa ação consciente, ética e coletiva que faz nascer uma sociedade mais justa, mais participativa e, sobretudo, mais humana.
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