IAM – Entenda o que é comunicação não violenta

Todo pai ou mãe sabe que se comunicar com os filhos é uma verdadeira arte. Nem sempre é fácil pedir que as crianças cumpram algum dever como tomar banho, fazer a lição de casa,  arrumar a própria cama ou mesmo ajudá-las em certos momentos de pirraça ou frustração. Neste conteúdo da IAM, vamos saber mais sobre a Comunicação Não Violenta e como este pode ser um importante canal para fortalecer os vínculos sociais e ajudar a desenvolver as emoções dos pequenos.

 

O que é Comunicação Não Violenta?

Para entender como utilizar essa abordagem, antes de mais nada é importante entender o conceito de Comunicação Não Violenta e quais os benefícios desta prática.

Chamamos de Comunicação Não Violenta ou CNV a habilidade de se comunicar de forma mais fluida, proporcionando à relação entre locutor e interlocutor um canal de maior cooperação e compreensão. A CNV pode ser aplicada em qualquer contexto: em relações familiares, no âmbito escolar, nos relacionamentos e nas interações de trabalho.

Esse conceito foi desenvolvido de forma sistemática por um psicólogo americano chamado Marshall Rosenberg. Ao longo de sua trajetória, Marshall observou muitos episódios que mostravam o quanto a comunicação pode influenciar as relações. Enquanto uma comunicação agressiva e autoritária pode gerar insegurança, medo e distanciamento, o diálogo baseado nos princípios da CNV pode proporcionar relações mais saudáveis.

A prática da Comunicação Não Violenta conta com 4 pilares e que podem ser aplicados no diálogo com as crianças. Vejamos a seguir:

 

1 – Observação: quando algo nos incomoda, nossa reação automática é evitar o contato. Mas o primeiro e mais difícil passo é observar esse incômodo com certo distanciamento e sem julgar. Assim, se algo acontece, ensine às crianças que é preciso separar os fatos reais das emoções provocadas por aquela situação.

2 – Sentimentos: após ajudar os pequenos a entenderem que os fatos não têm a ver necessariamente com as reações, é preciso auxiliá-las a entrarem em contato e acolherem os próprios sentimentos. Demonstrar emoções, por mais natural que seja, nem sempre é algo bem recebido em nossa sociedade. Pelo contrário, muitas vezes somos incentivados a esconder os nossos sentimentos para não sermos julgados. Mas isso é um erro. Ajude as crianças a reconhecerem o que sentem e nomearem aquela emoção, seja qual for: medo, raiva, ciúme, insegurança e etc. Além disso, é essencial ensiná-los a exercitar a escuta, isto é, entenderem também os sentimentos da outra parte, o que gera respeito e empatia.

3 – Necessidade: toda situação vivida vem carregada de sentimentos. Após compreender as emoções envolvidas, é hora de valorizar as próprias necessidades, ensinando aos pequenos a importância de não negligenciá-las em prol do outro. Entender de que precisamos é essencial.

4 – Pedido: uma vez que as emoções estejam organizadas e as necessidades compreendidas, chega o momento chave de comunicar ao outro o que se sente, de maneira clara, respeitosa e assertiva. Os pedidos devem ser feitos através de uma linguagem positiva com maiores chances de gerar no outro uma resposta empática.

Vale ressaltar que a Comunicação Não Violenta pode ajudar as crianças em diversas situações do dia a dia como:

  • Conhecer e controlar melhor as prórias emoções;
  • Lidar com frustrações;
  • Ajudar no relacionamento com irmãos e amigos;
  • Respeitar as necessidades alheias.

 

 

Aqui na IAM, os princípios da Comunicação Não Violenta estão alinhados com a Cultura da Paz, um eixo transversal que norteia todos os nossos trabalhos junto às famílias e crianças. Acreditamos que o diálogo é a melhor maneira de formar uma geração futura consciente sobre a importância de desenvolver relações saudáveis.

Pensando nisso é que o propósito da IAM é a Transformação Social pela Educação. A gente acredita que a educação é o caminho para um futuro melhor e a ferramenta mais poderosa para mudarmos difíceis realidades.

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