A privação extrema de recursos é um dos principais fatores impeditivos para que crianças e adolescentes tenham um desenvolvimento saudável e condições para um futuro favorável. Mas quais são as alternativas para transformar essa realidade no Brasil? Vamos refletir com este conteúdo exclusivo da IAM.

 

Segundo dados mais recentes do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o Brasil tem cerca de 13,5 milhões de pessoas vivendo em situação de privação extrema.

Vale destacar as regiões e características que compõem esta população: 72,7% dos brasileiros que vivem na extrema linha da pobreza são negros ou pardos, o que corresponde a 38,1 milhões de pessoas. E entre as mulheres negras ou pardas o contingente é de 27,2 milhões.

Quanto à distribuição geográfica, os indicadores também chamam atenção: cerca de 40%  dos brasileiros abaixo da linha da pobreza vivem no nordeste. De modo geral, todos os estados brasileiros desta região apresentam níveis de pobreza acima da média nacional.

Ainda de acordo com o IBGE, em 2020 cerca de 50 milhões dessas pessoas viveram com uma renda individual inferior a R$ 450 mensais. E outros 12 milhões de pessoas na linha extrema da pobreza sobreviveram com uma renda abaixo de R$ 155.

 

Como a privação extrema atinge o desenvolvimento infantil?

São muitos os problemas e desafios que sofrem as crianças que crescem em situações de pobreza.

Por não terem acesso aos direitos básicos assegurados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), seu desenvolvimento até a vida adulta pode ser totalmente comprometido. Segundo o Estatuto, “a criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade”.

O documento ainda prevê que “é dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária”.

 

Como é possível ajudar?

Conscientes de que as crianças são as mais prejudicadas na privação de seus direitos básicos, é preciso que todos nós façamos um esforço coletivo para modificar essa realidade.

E uma das formas de ajudar é participando de projetos em instituições sociais como a IAM que trabalham pela promoção social das crianças e de suas famílias. Aqui, nós acreditamos que a educação é o principal agente transformador em uma sociedade, mas também que não existe educação eficaz quando a pauta familiar ainda gira em torno da privação extrema, por isso, através do Desenvolvimento Integral nosso time do Serviço Social acompanha as famílias cadastradas na IAM de perto e de maneira individual visando entender suas demandas sociais e buscar atendê-las.

Já foram centenas de crianças, jovens e suas famílias assistidas por nossas ações, mas como vimos acima, ainda há muito a ser feito e você pode ajudar tornando-se um doador.

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IAM – Transformação Social pela Educação.