As crianças desta geração já nasceram sob o advento da internet, o que torna o universo digital algo natural para eles. Porém, sabemos que o excesso de tempo nas redes sociais causa malefícios, além de poder colocar em risco crianças e jovens que acessem conteúdos sem supervisão. Quer entender como é possível permitir que os pequenos se mantenham informados e conectados, mas de uma maneira saudável? Confira neste conteúdo da IAM.

 

Como hábitos digitais influenciam o comportamento infantil

Naturalmente, a maioria das nossas atitudes exerce influência no comportamento das crianças que tendem a reproduzir o que observam em casa e na escola.

Por isso, se a criança está exposta a um ambiente onde pessoas permanecerem conectadas a um dispositivo online é comum, é evidente que ela entenderá que também possa ficar.

Entretanto, a decisão dos pais  de permitirem o acesso das crianças à internet não é, em si, nada prejudicial. Pelo contrário, se bem administrado, o uso das plataformas digitais pode proporcionar um vasto aprendizado nas mais diferentes àreas, cultura e boas experiências.

O mal está no excesso, na verdade. Nos últimos dois anos, por exemplo, com o isolamento social causado pela pandemia, a necessidade de permanecer em casa fez com que o universo digital se transformasse em uma das principais fontes de diversão e de lazer. Porém, mesmo antes da incidência do vírus, estudos já apontavam o tempo excessivo que as crianças ficam na internet.

De acordo com o uma pesquisa realizada com adultos pela Kaspersky, 91% afirmararam permanecer na internet por 3 horas ou mais e 86% admitiu que seus filhos passam o mesmo tempo médio conectados.

Porém, o que torna essa constatação mais preocupante é a de que 80% dos pais que autorizam o acesso das crianças à internet não monitora o conteúdo acessado. Além disso, muitas crianças têm perfis criados em pelo menos uma conta de redes sociais, como Instagram ou Tik Tok.

 

Quais os riscos?

O uso em excesso da internet ou falta de monitoramento do conteúdo pode ter sérias consequências como:

– Isolamento / falta de socialização: a criança se entretem com os conteúdos na tela e perde o interesse por outras fontes de lazer e pelo convívio social.

– Dificuldade para dormir: o tempo excessivo de contato com a luz da tela e os estímulos cerebrais causados pela interação com os conteúdos causam problemas para pegar no sono.

– Situações de risco: o uso sem monitoramento das redes pode implicar consequências ainda mais graves, já que muitos criminosos criam perfis fakes para roubo de dados, atos de pedofilia e cyberbullying.

 

Mas como delimitar o uso da internet?

– Delimite um tempo fixo para que a criança permaneça conectada a jogos e internet.

– Entenda quais os conteúdos recomendados para a faixa etária do seu filho.

– Não incentive o uso de dispositivos eletrônicos em certos momentos como durante as refeições ou na hora de dormir, por exemplo.

– Mostre outras formas úteis de passar o tempo além da internet. Pode ser com jogos que estimulem o raciocínio, livros, brincadeiras.

– E, por fim, seja o exemplo. Como falamos no início, as crianças replicam os comportamentos que observam nos adultos. Por isso, fique atento aos conteúdos e à quantidade de tempo que você também passa nas redes.

 

Na IAM, as atividades relacionadas a tecnologia são utilizadas como ferramenta de inserção cultural e social, favorecendo o desenvolvimento dos participantes como protagonistas no mundo digital e promovendo a fluência tecnológica.

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