Assistência social: quais são as principais dificuldades? 

Um instrumento fundamental para amparar cidadãos que não gozam plenamente os seus direitos, a assistência social envolve ações do poder público e da sociedade civil para promover uma melhor qualidade de vida para pessoas em situação de vulnerabilidade.

E dentro desse contexto desafiador em um país marcado pela desigualdade, quais são as principais dificuldades no que diz respeito à assistência social? Que obstáculos são enfrentados por organizações da sociedade civil e outros integrantes do terceiro setor? Confira um panorama nesse conteúdo da IAM e saiba como você pode ajudar.

O que é a assistência social? 

Muita gente não sabe, mas a assistência social é uma política pública que está prevista na Constituição Federal e é regulamentada pela Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS). A política de assistência social envolve ações tanto do poder público como da sociedade civil para amparar pessoas que não têm acesso pleno aos seus direitos ou que têm algum deles negligenciado.

As políticas de assistência social se destinam à parcela da população que se encontra em situação de vulnerabilidade social e econômica, a grupos de idosos, crianças e adolescentes, entre outros que têm em comum o desrespeito aos seus direitos.

O governo possui uma rede de proteção, acolhimento, oferta de serviços e benefícios voltada para as pessoas que necessitam. Tudo isso está organizado dentro do Suas (Sistema Único de Assistência Social), que é coordenado pelo Ministério da Saúde. Estados e municípios também executam programas e planos.

Assistência social: entidades da sociedade civil complementam atuação de governos 

A dimensão territorial do país, investimentos insuficientes e a sua desigualdade histórica são alguns dos elementos que fazem com que os governos não “deem conta” de promover uma melhor qualidade de vida de toda a população.

Infelizmente, as ações e programas estatais de assistência social não conseguem sanar todas as dificuldades dos que estão em situação de vulnerabilidade. Por isso, são muitos os membros da sociedade civil que organizam maneiras de atuação em prol do bem-estar coletivo. Essa atuação pode se dar na forma de criação de OSCs, ONGs, etc.

E claro que estas organizações enfrentam muito mais desafios para promover ações de assistência social que viabilizem direitos. As instituições assistenciais que não possuem vínculo com governos, por exemplo, dependem do que arrecadam por meio de campanhas de doação para colocar em prática os seus projetos.

Uma outra tarefa muito desafiadora deste tipo de instituição é o trabalho com as famílias e a inclusão de todos os seus entes plenamente na sociedade, isso sem esquecer do fortalecimento de vínculos afetivos entre eles.

Isso envolve questões de ordem cultural, econômica, ética, social e política que gravitam em torno do conceito de família atualmente. Para tanto, a atuação de profissionais capacitados é fundamental.

Geralmente, as instituições assistenciais trabalham com foco em aspectos variados.

A IAM, por exemplo, é uma Organização da Sociedade Civil – (OSC) sem fins lucrativos, que há mais de 40 oferece suporte social à crianças, adolescentes, famílias e pessoas em situação de vulnerabilidade social e/ou econômica, residentes em comunidades localizadas em áreas de forte incidência de tráfico de drogas e de violência urbana, nas cidades de São Bernardo do Campo e Diadema, região metropolitana de São Paulo.

Acreditamos na transformação social sistêmica por meio da educação!

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