A cultura da doação no Brasil já atravessou diversos períodos de altos e baixos, mas há nesse momento uma necessidade urgente de consolidação desta prática.

Nos primeiros meses da pandemia pelo novo coronavirus, houve um crescimento exponencial de doações, alcançando níveis nunca antes vistos na história em um período tão curto.

A quantidade de doações recebidas em organizações de todo o país superou as expectativas. Porém, isso durou pouco. Alguns meses após o início da pandemia, esses números começaram novamente a diminuir e as doações caíram drasticamente.

Essa redução caminhou até 2021 e acompanhou as terríveis consequências da pandemia. E o cenário que vemos diante de nós é, além de uma terrível crise sanitária, também uma forte crise econômica. Inúmeras empresas e comércios fecharam as portas, milhões de pessoas perderam seus empregos, sendo, muitas vezes, uma única renda que mantinha toda a família.

E a diminuição das doações teve razões óbvias: como seria possível estabelecer a  cultura da doação diante de tanta falta de recursos? Como ajudar sem ter o essencial na própria casa?

Cientes dessa necessidade urgente, empresários brasileiros do setor privado têm discutido como articular junto à sociedade campanhas para ajudar as camadas mais vulneráveis através de ações de solidariedade.

E, embora esse movimento durante a pandemia seja urgente, ele não pode cessar quando ela passar. Faz-se necessário estabelecer esses hábitos. Para isso, é importante que organizações estejam em constante diálogo com os agentes que conhecem as necessidades das comunidades que mais precisam de auxílio.

Vale dizer que a importância da doação tem ainda outras consequências que vão além da solidariedade. Através dela, educa-se a sociedade pelo exemplo. Quando observamos o quão natural é ter consciência e boa vontade de ajudar aqueles que mais necessitam, desenvolvemos a empatia, conseguimos ampliar nosso horizonte e olhar para realidades diferentes da nossa, além é claro do principal, a construção e uma sociedade menos desigual o que beneficia a todos.

Ajudar a quem precisa também nos desperta mais gratidão sobre os nossos privilégios. Se a reclamação e o olhar sempre negativo sobre a vida são hábitos que fazem parte do seu dia a dia, você passa a enxergar com beleza as coisas mais simples da sua rotina e que você nem se dava conta, seja ter um teto seguro para se abrigar, um banho quente nos dias frios, o alimento que não falta à mesa para a família e a lista é extensa.

Para que haja um maior engajamento dos cidadãos brasileiro na cultura da doação, é imprescindível que se fale sobre transparência.  Isso porque, embora exista essa demanda gigantesca de pessoas em situação de vulnerabilidade e desigualdade e exista também uma sociedade interessada em ajudar, há uma insegurança e desconfiança que muitos brasileiros sentem.

Como ter certeza de que a sua doação chegou àquele projeto, àquela comunidade? É aqui que a transparência faz toda a diferença. Por isso, ao buscar uma organização para apoiar procure o maior número de informações possíveis: para qual entidade ou comunidade será a doação? Quais pessoas irão se beneficiar com o valor doado? A Instituição que deseja doar presta conta de suas atividades?

Tendo a certeza de que o valor foi empregado da maneira correta, além de sentir satisfação por ter ajudado, o doador sente mais segurança em contribuir outras vezes.

Na IAM, a transparência é um valor que orienta todas as nossas ações. Neste ano, completamos 42 anos e há 40 anos implementamos diversos projetos, principalmente voltados ao atendimento de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade.

Anualmente a IAM publica o documento Relatório de Atividades Anual que pode ser acessado clicando aqui. Neste Relatório estão documentadas as ações e atividades de assistência social e educação realizadas pela IAM durante o ano e ainda um Relatório financeiro detalhado da aplicação de seus recursos.

Venha conhecer a IAM e veja como a sua doação pode ajudar centenas de famílias!